Merci beaucoup, Christian Estrosi

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O Ex-Ministro da Indústria da França, e prefeito de Nice, é um amigo do nosso país, gosta do nosso povo e sua cultura. Christian Estrosi firmou acordo de cooperação com o prefeito Eduardo Paes.

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Nice e Rio de Janeiro são cidades-irmãs. E para celebrar, o Trem do Samba, alegra Nice, e outras cidades francesas.

Resumo musical Brasil-França

Vou elaborar e aprofundar em o Repórter na História. Agora, apenas para lembrar, que tivemos e teremos muito Dia do Brasil na França. Imagino-me, na Paris Capital Cultural do mundo, nos anos de ouro da literatura, pintura, jazz.

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Com certeza, em 1922, teria reunido Santos Dumont e seus milhares de admiradores para festejarmos a chegada dos Lês Batutas liderados por Pixinguinha. Dunga, de Pelo Telefone, o primeiro samba gravado, também fazia parte do grupo, que ficou seis meses encantando franceses/as. (Quem sabe, teríamos promovido em Paris, o primeiro Brazilian Day/Le Jour de Brésil.

Já líder em chorinho, Pixinguinha e seus Sete Homens, atordoaram a cabeça dos parisienses, com ritmos diferentes, “indígenas, africanos”. Músicos que tocavam Fox-trots e o público que dançava ao som das grandes bandas de jazz descobriam o Brasil onde “as selvas te deram na noite os seus ritmos bárbaros, os negros trouxeram de longe as suas canções, e dessa mistura de ritmos, nasceu o teu canto”.

images91NVY8NUEm Paris, aconteceu um encontro que aprimorou a música brasileira. Ao conhecer e dar “canja” com Louis Armstrong, Pixinguinha passou a se interessar mais por sax e trompete, trazidos com outros instrumentos de sopro para o Rio de Janeiro, para as Bandas de Baile que surgiam.

“Esse negro metido voltou afrancesado”.

A maledicência, o “meter o pau”, o desacreditar pessoas, a fofoca, o ciúme social, parecem estar no DNA do brasileiro. De onde e de quem herdamos essa herança maldita? O que fizeram com Pixinguinha, repetiram com Carmen Miranda.

“Carmen Miranda voltou americanizada”.

CarmenAte hoje -os bisnetos, netos, filhos, sobrinhos, afilhados políticos, os mobilizados profissionais, da velhíssima esquerda, dos fundamentalistas ideologicamente alinhados a URSS que despontava como potencia mundial- repetem baboseiras contra os que fazem sucesso no exterior, principalmente, sucesso made in the USA. Tom Jobim dizia: “No Brasil, sucesso não é bem visto. Fazer sucesso no exterior é crime”.

“O ame-o ou deixe-o”.

A máxima dos tempos da ditadura ainda soa nos meus ouvidos. Tenho colegas da universidade em Moscou que da calúnia passaram a juramento: “O Jota se vendeu ao imperialismo norte-americano”.

Ou seja, se tivesse saído de Moscou para qualquer país da “revolução latina”, ou ter ficado em Paris, comendo baguete, queijo, com vinho de terceira, lendo Jean Paul Sartre, Andre Malraux, Regis Debray, eu não teria levado tanta paulada.

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“Maldita hora da minha traição” quando hasteei a bandeira brasileira na Rua 46; fiz executar, pela primeira vez, o Hino Nacional no centro de Nova York; fundei jornal para divulgar os brasileiros; criei curso de português, com sotaque brasileiro, para a American Express; promovi o Carnaval do Brasil, durante quinze anos consecutivos, no mundialmente consagrado Waldorf Astoria Hotel; numa explosão de alegria e liberdade pelo fim da ditadura, criei o Brazilian Day e o dediquei ao mineiro Tancredo Neves, baluarte da democracia. 1. Edward Koch, prefeito de Nova York, subiu ao palco e mandou em português ” Obrigado Brasil por esta bela festa em nossa cidde”. 2. O primeiro palco do Dia do Brasil, patrocinio da Brahma que começava a entrar no mercado americano.

Leônidas, o Diamante Negro

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Depois da fama de Santos Dumont, também criticado: “Mas, que atrevimento daquele baixinho, dândi das selvas amazônicas, querer subir mais alto que a Torre Eiffel” e dos Les Batutas, tivemos o Dia do Brasil nos pés e nas bicicletas de Leônidas. Ele jogou pela seleção brasileira nas Copas de 1930 e 34. Em 1938, na França, foi o artilheiro da Copa com sete gols. Fez sucesso e gols com as francesas. Raí e Lucas, entre outros, dois brasileiros de sucesso no futebol francês.

Um homem e uma mulher

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Há que ter vivido -ou viver- no exterior, para sentir emoções e derramar lágrimas ao ouvir o Hino Nacional, (sem o patriotismo de arquibancada de futebol, quase sempre momentâneo); nossas músicas e ritmos; ao ver nossa bandeira; e filmes encenados por nós, ou produzidos sobre nós.

Saí daquele cinema, no centro de Moscou, com enorme transbordamento de alegria. Era como seu quisesse gritar para que todos soubessem que eu era brasileiro.

Vinicus e BadenSim, da terra daquela música maravilhosa, de ritmo contagiante, daquele Samba da Oração (ou da Benção) de Vinicius de Moraes e Baden Powell, na voz de Pierre Barouh, grande divulgador da música brasileira na França/Europa, a quem já homenageei neste espaço.

Como milhões que viram o filme, eu não entendia bulhufas dos versos em francês. Mas, como milhões, eu via e enxergava, tinha feeling pelo ritmo gostoso, amoroso, quente, sexy. Eu já conhecia Anouk Aimeé do filme La Dolce Vita. Na festa do jornal L’ Humanite, em Paris, sentado ao lado do cantor Jacques Brel, vi os primeiros filmes de Jean-Louis Tritignant.

imagesATFANFFJ Quem traduziu o verso da “alma” do samba foi o colega venezuelano Miguel Szinetar: “E se hoje ele é branco na poesia, ele é negro demais no coração. Comprei vários LP de Um homem e uma mulher, para professoras, dievuski russas, namoradas latinas. Anos depois, em Nova York, vi o segundo Um Homem e uma Mulher, com os mesmos artistas.

Tenho sim, algumas músicas de “cabeceira”, e o Samba da Oração é uma delas. É só ver e sentir os desatinos do nosso governo central, o massacre sobre a nossa cultura, e principalmente, música, me liberto da decepção, ouvindo a Oração, em português, francês, inglês.

Saibam: simplesmente não há música boa, bonita, do passado e do presente recente, na grade televisiva brasileira. Restam-nos alguns veteranos-heróis como o Raul Gil em seu auditório de calouros.

img044No mais, é cópia, plágio, de programas estrangeiros, tentando “lançar” talentos. E muito humor grotesco. Assim como não há debate, mesa redonda, sobre Política Externa, não há na TV Globo, líder em audiência, em horário nobre, pelo menos, uma vez por semana, programa dedicado á musica popular brasileira, que deveria ser tratada com a nobreza que merece.

Como faz com o palco do Brazilian Day/NY, e nos muitos programas de amenidades e “entretenimento”, a TV Globo “promove”, somente artistas da emissora. Ou cantores/as, sobre os quais ela tem interesse comercial imediato.

 Já a minha prioridade sempre foi o palco para artistas e músicos que batalhavam o ano inteiro em NY/Estados Unidos, e para meus Convidados Especiais. Todos os canais de TV do Brasil e do mundo eram bem vindos. (Jamelão foi o primeiro a cantar o Hino Nacional em Nova York, no segundo Dia do Brasil).

As Conexões de Martinho da Vila

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“Quem é do mar não enjoa”. Pois não é que o bamba Martinho da Vila gravou, em francês, o CD Conexões. E acaba de lançar  O Samba com direção do cineasta francês George Gachot. Com Martinho na França, pelo mundo, todo dia, é Dia do Brasil.

imagesP0GSHL3BDepois da porta aberta por Pixinguinha; Carmen Miranda (da Meca do cinema o sucesso dela foi mundial); pelo grupo Brasilianas; do filme de Ney Souvrolovich, Joana, a Francesa, com Jeanne Moureu; dos desfiles de fantasias promovidos por Joãozinho Trinta; de moda com trilha sonora brasileira; de Vinicius de Moraes, Toquinho, Baden, Maria Creuza, percussionistas, músicos em geral, Roberto Carlos, Chico Buarque, Elis Regina no Olimpiá, Caetano, Gil, Alcione, Aragão, muitos outros se apresentaram, e voltam à França. (Elis Regina com Pierre Barouh)

Tia Surica na França Saravá, Marquinho de Oswaldo Cruz, pela criação do Trem do Samba. Saravá, Tia Surica. Saravá, a todos que desembarcaram em Nice e aos que se uniram aos cariocas para engrossar o vagão da alegria verde amarela.

Saravá, aos brasileiros que trabalham, estudam, na França, pelo mundo todo, conhecidos ou anônimos, divulgadores e defensores da boa imagem do Brasil.

Saravá, Irene Poconé, que de Genebra foi curtir Cote d’ Azur e sambar ate o dia clarear. No meu FACE, Irene avisou: “Esse prefeito de Nice é uma delícia, to de olho nele”.

Como sei que Irene Poconé não dá nó em pingo d’água, e não foi por acaso que ela pobre, criada pela avó índia, teve coragem de sair do Pantanal para o mundo, e atualmente, investe em imóveis, é charmosa e conquistadora, pedi: “Irene, vá devagar, não congestione a ponte aérea do samba Rio/Nice”.

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Saravá, a Brice Roquefeuil, cônsul da França no Rio de Janeiro.

Saravá, com meus mais sinceros agradecimentos, a Christian Estrise, prefeito de Nice, amigo do meu país! (*Jota Alves).

Teste o seu BR

vina- Vinícius c_Pixinguinha-1963 Vinicus e Baden

1. Qual o nome completo de Pixinguinha? 2. Onde nasceu Vinicius de Moraes, autor dos versos do Samba da Oração: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, São Paulo? 3. Onde nasceu Baden Powell, autor da música do Samba da Oração: Minas, Bahia, Rio, Vitória?

Com o seu comportamento conquiste amigos para o Brasil. Com a sua atitude mantenha aqueles que gostam do nosso país, sua música, culinária, futebol, artes. Envie um Merci, Thank You, Muito Obrigado, para o prefeito de Nice. Façamos uma web pela boa imagem do Brasil, ultimamente, tão pisoteada e suja.

Divulgue. Encaminhe www.diadobrasil.com.br. Noticia, imagem, logo marca de sua empresa no exterior, e-mail, enviar para: odiadobrasiljny@gmail.com. Ver tambem Jota Alves/Facebook e www.oreporternahistoria.com.br

*Jota Alves graduou-se em Direito Internacional, Moscou. Fundou o jornal The Brasilians e criou o Dia do Brasil, em Nova York. Exerceu funções de Secretário de Governo em Mato Grosso. Edita www.diadobrasil.com.br e www.oreporternahistoria.com.br

Trilha sonora: 1

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